sexta-feira, 3 de julho de 2009

Somos apenas ÚNICOS, não há seres especiais.

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Vamos lá ver a situação!
Eu não me queixo, portanto do meu lado existe um ser vulgaríssimo, ÚNICO, nada de especial...


















Do seu lado o que há?
Um ser que quer mais, embora se considere "um ser especial"...
E o que quer?
Deve ser difícil para si existir como ser especial, que deseja, que quer mais, que não se satisfaz com o que tem...

Porque não aceita que é único?
Porque não aproveita essa verdade para ser criativo?
A criatividade não tem limites, não tem condicionalismos, não está agregada a uma profissão, a um estatuto social.

Um varredor de rua em 1980, expressou-se com tanta criatividade a varrer a rua, que só percebi isso anos mais tarde. A memória registou a acto do varredor como algo estranho, algo patético, algo exibicionista, mas a minha memória registou!

Foi preciso passar por várias portas para entender aquele varredor.

Mais tarde percebi que ele estava simplesmente a ser o que é, único. Deixou que o seu ser se manifestasse alegremente dançando com a vassoura, rodopiando com pá e cumprindo o seu trabalho.
Ele, você e eu, sou-mos todos potenciais de criatividade, ÚNICOS.


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